Ela se cortou. Era dia de higiene pessoal, talvez ela não tivesse pensado em se cortar, mas agora parece pouco provável. Andava incomodada consigo mesma, com seu corpo, as sensações que ele trazia, as pessoas a quem ele atraía. Entrou no banheiro com seu material de higiene como fazia toda segunda quarta-feira de todo mês. Começou pelos pés, como sempre, cortou as unhas, lixou, limpou bem os pés, deixou as unhas bem curtas e pintadas com um esmalte bem claro. Não havia pés mais bem feitos. E seguiu depilando as pernas, a virilha, com muito cuidado, chegou ao sexo e sentiu o incômodo chegar a um nível insuportável. Fingiu que não tinha percebido. Seguiu com sua tesourinha, aparando os pêlos que desciam numa estrada fina concentrados apenas no centro de seu sexo. Viu ali aquela coisa pequena como um botão de flor, e tocou-o de leve. Era tão insuportável e doloroso o prazer que ele proporcionava, era tão grosseiro e covarde e burro o homem que despertava aquele prazer. Eram tantas as lágrimas derrubadas antes, durante e depois. A tesoura em suas mãos de repente lhe parecia um instrumento de libertação, de alívio. Poria um fim naquele martírio no momento em que aquela coisa insignificante não estivesse mais em seu corpo. Estaria livre do prazer que a escravizava. E o cortou. Tentou gritar mas não pôde. A dor foi tão lancinante que suas pernas cederam e sua consciência a abandonou. O sangue, o prazer e o homem escorrendo pelo ralo.
5 Comments:
Fico Feliz!
Finalmente, minha diretora vai publicar suas pérolas!
grande beijo,
Rô
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